UM SABER DE FRONTEIRA:
entre a Antropologia e a Educação
Tania
Dauster, professora Emérita do Departamento de Educação da Puc-Rio,
coordenadora do Cátedra UNESCO de leitura Puc-Rio pesquisadora do CNPq, é
autora do livro Antropologia e Educação: um saber de fronteira, do qual faz parte
o texto Um saber de fronteira – entre a antropologia e a Educação.
Tania Dauster problematiza a relação entre Antropologia e Educação, visando a construção de um saber híbrido ou de fronteira entre ambas as áreas, que possibilita ao professor um melhor entendimento sobre as diversidades culturais. O texto objetiva mostrar como o olhar antropológico pode contribuir na pesquisa e na prática educacional, levando o educador a olhar os seus alunos com outro olhar, estando apto a analisar a heterogeinidade e à diversidade socioculturais em uma sala de aula.
Segundo a autora, a opção por esta abordagem ocorreu em função da necessidade de produzir uma atitude de “estranhamento” por parte do educador em sua prática, possibilitando-o a perceber outros sistemas de referências que não o seu próprio. Ou seja, desenvolver no profissional da educação o potencial para aprender maneiras de sentir, pensar e se fazer distintas daquelas que são suas, evitando que o educador assuma uma postura etnocêntrica, centrada nos próprios valores e na sua própria cultura ou etnia. Dauster afirma que o profissional apto a ultrapassar estereótipos e preparado para compreender a diferença e a especificidade de um determinado universo social em seu contexto, é parte da utilização da Antropologia no campo da educação.
O texto focaliza o termo cultura a partir do enfoque antropológico, para isso traz duas definições de cultura de autores diferentes, uma enfatizando o etnocentrismo, e a outra percebendo a cultura como socialmente construída. A partir a questão da diversidade cultural, de acordo com a autora, a postura do professor exige um olhar descentrado, que estranha um estereótipo, sendo necessário desnaturalizar os fenômenos na especificidade do social, isto é, entender que as atitudes, os comportamentos e os gostos não são naturais, e sim socialmente construídos.
É um texto polêmico que traz questões que nos fazem refletir sobre a nossa posição de professor e a necessidade de conhecimentos de antropologia para melhor conduzirmos a educação. É um bom texto, pois em relação ao assunto a autora se mostra bastante experiente, buscando estabelecer as relações existentes entre Educação e Antropologia, além de nos fazer pensar sobre como as questões ligadas à diversidade cultural estão sendo trabalhadas pelos educadores, pois no campo educacional temos contado com as diferenças culturais.
Tania Dauster problematiza a relação entre Antropologia e Educação, visando a construção de um saber híbrido ou de fronteira entre ambas as áreas, que possibilita ao professor um melhor entendimento sobre as diversidades culturais. O texto objetiva mostrar como o olhar antropológico pode contribuir na pesquisa e na prática educacional, levando o educador a olhar os seus alunos com outro olhar, estando apto a analisar a heterogeinidade e à diversidade socioculturais em uma sala de aula.
Segundo a autora, a opção por esta abordagem ocorreu em função da necessidade de produzir uma atitude de “estranhamento” por parte do educador em sua prática, possibilitando-o a perceber outros sistemas de referências que não o seu próprio. Ou seja, desenvolver no profissional da educação o potencial para aprender maneiras de sentir, pensar e se fazer distintas daquelas que são suas, evitando que o educador assuma uma postura etnocêntrica, centrada nos próprios valores e na sua própria cultura ou etnia. Dauster afirma que o profissional apto a ultrapassar estereótipos e preparado para compreender a diferença e a especificidade de um determinado universo social em seu contexto, é parte da utilização da Antropologia no campo da educação.
O texto focaliza o termo cultura a partir do enfoque antropológico, para isso traz duas definições de cultura de autores diferentes, uma enfatizando o etnocentrismo, e a outra percebendo a cultura como socialmente construída. A partir a questão da diversidade cultural, de acordo com a autora, a postura do professor exige um olhar descentrado, que estranha um estereótipo, sendo necessário desnaturalizar os fenômenos na especificidade do social, isto é, entender que as atitudes, os comportamentos e os gostos não são naturais, e sim socialmente construídos.
É um texto polêmico que traz questões que nos fazem refletir sobre a nossa posição de professor e a necessidade de conhecimentos de antropologia para melhor conduzirmos a educação. É um bom texto, pois em relação ao assunto a autora se mostra bastante experiente, buscando estabelecer as relações existentes entre Educação e Antropologia, além de nos fazer pensar sobre como as questões ligadas à diversidade cultural estão sendo trabalhadas pelos educadores, pois no campo educacional temos contado com as diferenças culturais.
Referência:
DAUSTER,
Tania. Um saber de fronteira – entre a Antropologia e a Educação. In: Antropologia e Educação: um saber de
fronteira. Rio de Janeiro: Forma & Ação, 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário